terça-feira, 29 de março de 2016

Dilma assina acordo com OMC que reduz custos de transações em 14,5%

Terça-feira, 29 de março de 2016 às 11:20   (Última atualização: 29/03/2016 às 12:27:18)


Presidenta assina a carta de ratificação do Acordo de Facilitação do Comércio da OMC. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Presidenta assina a carta de ratificação do Acordo de Facilitação do Comércio da OMC. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff assinou, na manhã desta terça-feira (29), o instrumento de ratificação do Acordo de Facilitação do Comércio da Organização Mundial do Comércio (OMC). A medida, que teve o apoio da FiespFirjan CNI, segundo o diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, diminuirá o custo das transações comerciais com outros países em torno de 14,5%, além de desburocratizar o comércio exterior e tornar as exportações brasileiras mais competitivas.
Para Roberto Azevêdo, o instrumento “é uma bela sinalização para o mundo de que o Brasil quer se modernizar, quer se inserir mais no comércio internacional e na economia mundial”.
O Brasil se tornou o 72º membro da OMC a ratificar o Acordo de Facilitação do Comércio. Para o documento entrar em vigor, são necessárias 135 ratificações, ou seja, dois terços dos membros. Azevêdo diz que o comércio mundial crescerá quase 10%, movimentando em torno de US$ 13 trilhões a mais.
“Nós estamos chegando no momento em que a maioria dos países está concluindo esse processo interno de trâmite nos parlamentos, congressos e executivos, mas os trâmites são muito diferentes, com tempos diferentes. Só nesse ano recebemos oito. Não houve nenhum país, dos que passei, em que dissessem: ‘isso vai ficar para depois.’ Todos eles me dizem: ‘estamos caminhando com o processo, queremos ratificar’”, disse o diretor.
Ele destacou a importância do desenvolvimento do comércio brasileiro para alavancar a economia do País. “Para o Brasil, não resta a menor dúvida de que o comércio é um elemento importante da equação para retomar o crescimento, para criar empregos. Há oportunidades no mundo inteiro e a ideia é de facilitar a penetração dos produtos brasileiros no mercado mundial”. 

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