quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Mesa redonda da Bienal discute importância da leitura não ficcional

“A importância do livro não ficcional para o gosto pela leitura” foi o tema da mesa redonda da tarde desta quinta-feira (29) na Bienal do Livro e Leituras de Campo Mourão. O mediador foi o historiador Jair Elias dos Santos Júnior, com a participação do escritor-índio Daniel Munduruku, Rosy Greca e Paulo Bi.
Escritor há 20 anos, Daniel Munduruku disse suas obras buscam aproximar o Brasil dito selvagem do Brasil dito civilizado. “O Brasil ignora uma parte do Brasil e também exclui. Os indígenas sempre foram ignorados no seu jeito de compreender o mundo, por isso o trabalho que faço na literatura é provocar o Brasil a pensar o país que ele não conhece”, justificou.
A mesa redonda teve também o músico e compositor Paulo Bi, que trabalha a literatura infantil com músicas em CD. Ele vai lançar o primeiro livro intitulado “O Menino do Arcos Iris”, que é um compêndio de 3 CDs. “A criança tem o lúdico como um elemento importante para a aprendizagem e vejo nas brincadeiras uma forma séria de aprender”, sintetizou.
Na Casa da Cultura, a cancionista Rosy Greca iniciou a oficina “Tapete Encantado - a arte de contar histórias”. À noite acontecem três lançamentos: “Das coisas que aprendi”, de Daniel Munduruku, “Alma de Diamenta” de Clóris Adriana Rojo e “Diálogo entre um professor e um aluno”,  de Leandro Moreira da Luz. 



Nenhum comentário:

Postar um comentário

FG Canudos