quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

PT agiu para irrigar negócios fraudulentos de Eike, relembra líder do PPS

Portal PPS
O empresário Eike Batista, que nesta quinta-feira passou a ser alvo principal de mais uma etapa da Operação Lava Jato, foi durante anos beneficiado pelo PT que irrigou as contas de suas empresas com bilhões em recursos públicos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), autor do pedido de criação da CPI que investigou o banco, relembra que as suspeitas, que agora vão sendo esmiuçadas pela Polícia Federal e Ministério Público, já apontavam a relação promíscua entre o Grupo EBX e as cúpulas de estatais, órgãos federais e governos estaduais.
“Eike, assim como os donos do grupo JBS e o empresário José Carlos Bumlai, faziam parte do seleto grupo dos ‘amigos do rei’. Eles transitavam com facilidade por todas as esferas do governo e conseguiam a aprovação de empréstimos em tempo recorde. Em troca pagavam propinas e financiavam campanhas do PT e aliados”, afirma Rubens Bueno, que no pedido de criação da CPI do BNDES solicitava a investigação de empréstimos considerados questionáveis do ponto de vista do interesse público, como os envolvendo as empresas do empresário Eike Batista e do setor frigorífico.
Para o líder do PPS, num próximo passo da Lava Jato as investigações sobre Eike vão ultrapassar os negócios com o governo do Rio de Janeiro e vão revelar outras irregularidades com relação a negócios com a União na gestão do PT. “Eike construiu um fraude bilionária com a ajuda do PT. Só espero que a maior parte do prejuízo seja debitada na conta daqueles que agiram para lesar os cofres públicos”, finalizou Rubens Bueno.
Durante a operação desta quinta-feira, a Polícia Federal foi até a casa de Eike Batista, no Rio de Janeiro, para prendê-lo. No entanto, o empresário viajou para Nova York na última terça-feira e é considerado foragido. Também foram feitas buscas na residência do empresário, que é suspeito de ocultar, em contas no exterior, US$ 16,5 milhões de propina do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ).

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