Banco Central
Texto cita que em 2016 há espaço para um cenário de desinflação
por Portal BrasilPublicado: 08/01/2016 20h45Última modificação: 08/01/2016 20h58
O Banco Central divulgou na noite desta sexta-feira (8) a carta aberta enviada pelo presidente da instituição, Alexandre Tombini, ao ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, em cumprimento do estabelecido no decreto que instituiu o regime de metas para a inflação no Brasil. ODecreto 3.088/1999 estabelece a divulgação dessa carta no caso de de descumprimento da meta de inflação.
Foi o que ocorreu em 2015, pois a meta era de 4,5%, com tolerância de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo, ou seja, até 6,5%. A inflação do ano passado, medida pelo IPCA, entretanto, chegou a 10,67%, conforme calculado pelo IBGE.
Além de apresentar a descrição detalhada das causas do descumprimento da meta, a carta também tem de apontar as providências para assegurar o retorno da inflação aos limites estabelecidos e o prazo no qual se espera que as providências produzam efeito.
"Em 2016, a inflação mensal mais alta, impactada pelo realinhamento de preços relativos, cederá lugar a valores que refletirão melhor o estado corrente das condições monetárias, levando a um processo desinflacionário significativo. Contribuirão nesse processo de desinflação as trajetórias esperadas para os preços administrados, mais favoráveis que as verificadas em 2015, bem como a redução esperada da inflação do setor de serviços, influenciada pelos efeitos da abertura do hiato do produto e pela desaceleração do rendimento real", cita a carta do BC.
Sobre a divulgação do IPCA de 2015 pelo IBGE, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, fez o seguinte comentário:
“O controle da inflação é uma prioridade do governo, e o Banco Central do Brasil está empenhado em adotar as medidas necessárias para alcançar o centro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional até o final de 2017. Nesse processo, o Ministério da Fazenda contribuirá no combate à inflação mediante a adoção de ações para o reequilíbrio fiscal e para o aumento da produtividade da economia.”
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Assunto(s): Governo federal
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