segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Saúde reforça: combate ao zika vírus depende de todos

A divulgação na mídia nacional de que a microcefalia pode estar associada a febre do zika vírus, transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, deixou muita gente assustada e aumentou a busca por informações na Secretaria Municipal de Saúde de Campo Mourão. O mosquito transmissor é o mesmo que transmite a dengue e a febre chikungunya.
O coordenador do Comitê Gestor da Dengue, Carlos Bezerra, lembra que a melhor maneira de prevenir quaisquer das três doenças continua sendo a eliminação de locais que acumulem água parada. Para isso é necessário o comprometimento de todos. “Em Campo Mourão temos uma alta incidência do vetor e esse clima chuvoso é muito favorável ao mosquito. Por isso, a população tem que levar esse assunto muito a sério”, reforça.
No dia 9 de dezembro, o governo do Estado vai organizar, em parceria com os municípios, uma grande mobilização para convocar a sociedade a também entrar na luta contra o mosquito. A data foi escolhida em razão  do Dia de Ação contra a Dengue, lembrada todo dia 9 de cada mês.
“O Ministério da Saúde baixou decreto de situação de emergência nacional em saúde pública, devido ao surto de dengue e zika vírus na região nordeste do país”, comenta o secretário municipal de Saúde, Márcio Alencar. Ele lembra que o transmissor da dengue está presente em 81,4 % dos municípios brasileiros e a maior concentração de zika vírus está na região nordeste, com aproximadamente 75% dos casos notificados.
O secretário destaca que uma nota oficial do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), adverte que do ponto de vista científico não existe precedente na literatura mundial sobre associação de microcefalia e circulação de zika vírus. Por isso, seria precoce neste momento confirmar que a causa da epidemia de microcefalia no Nordeste é devido ao zika vírus.
Entretanto, o momento é de reforçar o monitoramento dessas doenças e organizar uma retaguarda de atendimento para possíveis casos suspeitos. “Nós da Saúde estamos em alerta e acompanhando de perto os desdobramentos da situação no nordeste. Apesar do Paraná ainda não ter sido afetado, é preciso que estejamos preparados e cada um fazendo sua parte, cuidando principalmente dos seus quintais”, reforça.

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FG Canudos