Vasos, ornamentos ou quaisquer recipientes colocados nos túmulos que facilitam o acúmulo de água estão sendo retirados do Cemitério Municipal São Judas Tadeu, de Campo Mourão. A medida é uma das ações de combate a proliferação do mosquito da dengue no município.
A retirada dos objetos pelo município foi necessária porque o prazo estabelecido por decreto para que os próprios responsáveis pelos túmulos fizessem as adequações já venceu. “Infelizmente poucos se adequaram”, lamenta o administrador do cemitério, Roberto Casarotti. Pelo decreto, a administração fica autorizada a retirar os objetos sem que os responsáveis tenham direito a indenização.
Os túmulos com vasos fixos ainda terão uma tolerância até o fim do mês para as adequações, que consiste basicamente em furar o fundo e encher com areia e pedra até a borda. “Se não forem feitas essas adequações, infelizmente teremos que retirar tudo”, adverte o chefe da Defesa Civil do município, Paulo Cesar Stanziola.
Casarotti pede que as flores retiradas dos vasos sejam colocadas no lixo. “Muitos estão tirando as flores dos vasos e jogando nas ruas entre os túmulos. Aí sobra para os funcionários fazerem o serviço, retardando ainda mais o trabalho de combate a dengue”, acrescenta.
“Infelizmente a maioria das pessoas não está dando importância para esse problema grave da dengue”, analisa Casarotti, ao lembrar que a região do cemitério é onde foi registrado o maior índice de infestação do mosquito.
Nas ocasiões de sepultamento, quaisquer ornamentos (coroas, flores naturais e outros) eventualmente utilizados deverão ser retirados no prazo máximo de 72 horas. No período de Finados (25 de outubro a 09 de novembro), será permitido em caráter excepcional, somente a colocação de vasos de flores naturais, que devem ser retirados após esse período.



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