Em fase de conclusão da segunda etapa de vistorias, a força-tarefa destinada a eliminar potenciais criadouros de focos do mosquito da dengue já visitou 39 locais e encaminhou 17 autos de infração para o Ministério Público. São locais já autuados no primeiro semestre e que não regularizaram a situação. Agora vão responder criminalmente e a punição varia desde uma advertência, multa e nos casos mais extremos, até prisão.
“Não é nosso intuito punir ninguém, por isso foram estabelecidos prazos longos para adequação desses locais. Vencidos esses prazos, o Ministério Público exige que as medidas previstas em lei sejam tomadas, caso contrário é o município quem responderá criminalmente”, justifica o chefe da Defesa Civil, Paulo César Stanziola.
Ele lembra que a Defesa Civil atua em parceria com a Secretaria da Saúde e demais órgãos envolvidos por tratar-se de uma questão de risco eminente à vida. “Parece que muitas pessoas não conseguem entender que a dengue mata”, completa, ao acrescentar que se for acionada, a Defesa Civil vai interditar locais com infestação acima do normal.
A força-tarefa envolve ainda as secretarias de Controle, Fiscalização e Ouvidoria, Meio Ambiente, Polícia Ambiental e Vigilância Sanitária. Com 160 casos de dengue este ano e índices de infestação considerados altos no período de inverno, os técnicos da Vigilância Epidemiológica temem uma epidemia da doença no verão.
Para reforçar o combate a dengue, o município de Campo Mourão vai contratar temporariamente mais 17 agentes, que já foram aprovados em teste seletivo e nos próximos dias receberão treinamento para o trabalho. Com eles, a equipe terá 50 agentes de endemias.
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