terça-feira, 30 de junho de 2015

Brasil e EUA anunciam meta de 20% de fontes renováveis não hidráulicas na matriz elétrica


Terça-feira, 30 de junho de 2015 às 14:05


A presidenta Dilma Rousseff informou, nesta terça-feira (30), em declaração conjunta com o presidente americano Barack Obama, após realizarem reunião de trabalho, que Brasil e Estados Unidos tomaram a decisão de assegurar a participação de 20% de energia renovável na matriz elétrica, além de hidroeletricidade, até 2030. Os líderes também enfatizaram a importância do Diálogo Estratégico de Energia.
“Reconhecendo a necessidade de acelerar o emprego de energia renovável para ajudar a mover nossas economias, Brasil e Estados Unidos pretendem atingir, individualmente, 20% de participação de fontes renováveis – além da geração hidráulica – em suas respectivas matrizes elétricas até 2030″, declarou a presidenta.
Os dois presidentes enfatizaram a importância do Diálogo Estratégico de Energia. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Os dois presidentes enfatizaram a importância do Diálogo Estratégico de Energia. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Considerando a matriz energética como um todo, eletricidade e combustíveis, Dilma também anunciou que o Brasil pretende atingir em 2030 uma participação de 28% a 33% de fontes renováveis (eletricidade e biocombustíveis) além da geração hidráulica. Ela afirmou, além disso, que o Brasil pretende eliminar o desmatamento ilegal em território nacional nos próximos 15 anos e, em igual período, pretende reflorestar 12 milhões de hectares de floresta.
O País também tenciona aprimorar práticas de baixo carbono em terras agrícolas e pastagens por meio da promoção da agricultura sustentável e do aumento da produtividade; promover novos padrões de tecnologia limpa para a indústria; fomentar medidas adicionais de eficiência energética; e aumentar a utilização doméstica de fontes de energia não-fósseis em sua matriz energética.
Conferência sobre o clima em Paris
Na declaração conjunta, Dilma e Obama também expressaram o compromisso de trabalhar entre si e com outros parceiros para superar potenciais obstáculos a um acordo ambicioso e equilibrado na Conferência Mundial da ONU sobre o Clima (COP21), que será realizada em Paris no dezembro próximo. A expectativa dos dois países é que haja uma sinalização firme à comunidade internacional que governos, empresas e sociedade civil estão decididos a enfrentar o desafio climático.
“A mudança do clima é um dos desafios centrais do século 21″, afirmou Dilma. A decisão anunciada de assegurar fontes renováveis na matriz energética, “tem muito a ver com as nossas perspectivas e a nossa participação em um acordo global de redução de emissões, para que a gente consiga, de fato, concretizar esse acordo na COP 21″, enfatizou Dilma.
“Saúdo essa decisão pela importância que tem o efeito estufa e o nosso compromisso de manter [a preservação] do meio ambiente e a redução da temperatura impedindo que ela aumente mais que 2 graus”, acrescentou a presidenta. Dilma Rousseff lembrou também que Brasil e Estados Unidos são dois países continentais, que têm grandes áreas em que a meta de redução é muito importante. Citou o caso do Brasil, que não apenas reduziu o desmatamento, como também assumiu a meta de chegar ao desmatamento ilegal zero até 2030.
“Queremos virar a página e passarmos a ter uma política clara de reflorestamento”, disse. E destacou que o Brasil assumiu compromissos próprios com o código florestal. Dilma acrescentou que uma área essencial para dois presidentes é a colaboração no setor de eficiência energética.“Nós estamos comprometidos com consumos mínimos de energia, estamos comprometidos com equipamentos em prédios eficientes”, afirmou.
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FG Canudos