Representantes de secretarias municipais e estaduais, empresas privadas e organizações não governamentais foram mobilizados pelo Comitê Gestor Intersetorial de Combate a Dengue e o Sebrae, nesta quinta-feira (05), através de um Workshop de Planejamento com a Comissão de Estudos do Comitê de Combate a Dengue, visando a organização de atividades com foco em questões de saúde pública e de meio ambiente.
Durante a reunião foram traçadas metas e definida a metodologia para resolução de problemas ambientais da cidade à médio ou longo prazo, e as propostas de cada setor devem ser apresentadas dia 31 de março em novo workshop, quando será definido um Plano de Ação para a cidade e como será a participação de cada setor.
Segundo o secretário de Saúde, Marcio André Alencar, através de uma ampla parceria público-privada será possível definir estratégias que possam desenvolver ações organizadas para uma gestão ambiental e de saúde pública de qualidade. “São ações que vão além do combate a dengue, definiremos uma política ambiental que vai zelar da cidade com participação de todos”.
O Comitê de Combate a Dengue de Campo Mourão tem função consultiva e de mobilização social e é formado por 34 representantes de entidades da sociedade organizada e de diferentes ramos de atividades. Dentro do Comitê há uma Comissão de Estudos que deve desenvolver um projeto técnico para organização dos ramos acima descritos, e apresentar ao Gestor do Município e ao Ministério Público através de audiências públicas com os ramos citados acima.
Entre os presentes à reunião estavam: secretarias municipais de saúde, ação social, agricultura e meio ambiente,fiscalização, Desenvolvimento econômico, Educação e a Coordenação Geral, e ainda representantes do Governo Estadual como Sanepar, Copel, Seab, e ONGs como Agenda 21, entre outros.
ntre as problemáticas levantadas na Comissão estão o a Aumento do índice de larvas encontradas principalmente em lixo reciclável; surgimento desordenado de catadores avulsos com depósitos de recicláveis em residências; crescimento do número de pneus inservíveis destinados aleatoriamente no meio ambiente; lançamento de lixo e entulhos em terrenos baldios, vias públicas e fundos de vale, crescimento desordenado de peças oriundas dos desmanches e ferros velhos, aumento do número de barracões de recebimento de recicláveis com estrutura física deficiente, gerando acúmulo de recicláveis a céu aberto. Todas estas atividades citadas geram renda, porém, surgem incômodos sociais e ambientais, quando os materiais ficam dispostos inadequadamente.
Maiores informações tratar no telefone 44 3518 1622, (Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde) com Carlos Bezerra ou Ana Paula de Medeiros.



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