quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Comitê da dengue faz workshop com donos de atividades com foco em gestão pública e meio ambiente

O Comitê Gestor Intersetorial de Combate a Dengue e o SEBRAE Campo Mourão, de realizam nesta quinta e sexta-feira (19 e 20) um Workshop de Planejamento com a Comissão de Estudos do Comitê de Combate a Dengue, visando a organização de 6 ramos de atividades comerciais que atuam com foco em questões de saúde pública e de meio ambiente. Os trabalhos serão no escritório do SEBRAE  na  Rua Santa Cruz, 1085   a partir das 08 horasOs ramos a serem trabalhados são: Reciclados e Recicladores; Borracharias e Congêneres; Funilarias e Pinturas de Veículos; Ferro Velho e Desmanches; Mecânicas em Geral e Empresas de Coleta de Entulhos. Estas atividades quando mal conduzidas, colocam em risco a saúde comunitária, devido à deposição inadequada de resíduos que podem servir como criadouro para mosquito Aedes aegypti.                        
O Comitê de Combate a Dengue de Campo Mourão tem função consultiva e de mobilização social e é formado por m 34 representantes de entidades da sociedade organizada e de diferentes ramos de atividades. Dentro do Comitê há uma Comissão de Estudos que deve desenvolver um projeto técnico para  organização dos ramos acima descritos, e apresentar  ao Gestor do Município e ao Ministério Público através de audiências públicas com os ramos citados acima.
Entre as  problemáticas levantadas na Comissão  em relação á dengue na cidade estão o a Aumento do índice de larvas encontradas principalmente em lixo reciclável; surgimento desordenado de catadores avulsos com depósitos de recicláveis em residências; crescimento do número de pneus inservíveis destinados aleatoriamente no meio ambiente; lançamento de lixo e entulhos em terrenos baldios, vias públicas e fundos de vale, crescimento desordenado de peças oriundas dos desmanches e ferros velhos, aumento do número de barracões de recebimento de recicláveis com estrutura física deficiente, gerando acúmulo de recicláveis a céu aberto. Todas estas atividades citadas geram renda, porém, surgem incômodos sociais e ambientais, quando os materiais ficam dispostos inadequadamente.
  “Estaremos discutindo ideias com líderes da comunidade, com diversos conceitos. Buscamos achar um caminho mais seguro para manter alguns setores produtivos em pleno funcionamento com responsabilidade. As ações primeiramente devem ter um cunho educativo e de sensibilização dos setores. Numa segunda fase terão um cunho mais fiscalizatório e punitivo onde persistirem com irregularidades”, explica Carlos Bezerra, chefe da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde do Município.
 Carlos, complementa ainda argumentando que com  um Planejamento Estratégico bem orquestrado e fundamentado pode-se contribuir para o desenvolvimento destas atividades comerciais em harmonia com o meio ambiente e a saúde. Para isso é preciso apoio da comunidade científica e lideranças, aplicando seus conhecimentos em prol do desenvolvimento sustentável de nossa cidade na busca de resolução de problemas sociais, políticos e socioeconômicos e de saúde pública”, justifica.
Maiores informações tratar no telefone 44 3518 1622, (Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde) com Carlos Bezerra ou Ana Paula de Medeiros.  

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FG Canudos